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CORONAVÍRUS, do campo sutil ao campo grosseiro da matéria

O Coronavírus é a força que veio reequilibrar as energias do mundo, depois de avisos de toda a natureza, tsunamis, furacões, enchentes, incêndios na Amazônia e na Austrália. Sua chegada pode ser explicada a partir de muitos olhares. Destes, dois são o campo sutil da matéria, com o desenho do céu e o reequilibrio das mentes e dos corações, e o campo grosseiro, das consequências do desenvolvimento brutal e desigual de nossa industrialização.

Há muito tempo, deixamos de perceber o campo da matéria sutil, melhor dizendo: o campo sutil da matéria. O campo sutil da matéria não é necessariamente espiritual (esse outro campo é bem mais sutil do que esse de que eu estou querendo falar). Estou falando do campo sutil da matéria no que tange às energias. Físicas mesmo! Uma das coisas que mais me impressionou no Ensino Médio foi estudar como as substâncias químicas da tabela periódica, o que as difere ser só a quantidade de elétrons, ou seja, energia, energia sutil.

Perceber o campo sutil da matéria tem a ver diretamente com nossa sensibilidade. Só pra gente ter uma ideia do grau de sutileza que nós perdemos, na Idade Média, uma festa era animada com uma viola, um pandeiro, uma flauta e o cantor cantando no gogó... e todo mundo ouvia e dançava e se divertia. Mas não precisamos ir tão longe assim: no sertão, há não muito mais que duas décadas, a festa das comunidades era animada por uma zabumba, uma sanfona e um triângulo, e todo mundo ouvia, curtia e dançava. Esse era o grau de sensibilidade dos nossos sentidos.

George Simmel é um filósofo alemão que, na virada do séc. XIX por XX, em 1902, escreveu um artigo chamado “A metrópole e a vida mental”[1] em que ele fala dos graus de sensibilidade que nós perdemos, dados os múltiplos estímulos da cidade grande. Se a gente trouxer pros dias de hoje, vai perceber com maior nitidez do que se trata: as cenas dos filmes são cada vez mais rápidas, as luzes são cada vez mais intensas (vide filme Batman vs. Superman), os paredões de som, cada vez maiores, os sabores cada vez mais fortes (é só lembrar do quanto nossa língua fica queimada quando a gente come batata Ruffles ou do quanto nossa língua fica dormente, quando comemos Doritos), o narrador da propaganda das Casas Bahia grita cada vez mais alto. Enfim... George Simmel disse que esse excesso de estímulos é que diminui nossa sensibilidade. Como forma de se proteger de ter que dar conta desse volume de estímulos, o cérebro vai reagindo a estímulos cada vez mais específicos e deixando de sentir os “impactos” menores; é como se a mente da gente fosse ficando calejada.

Daí que deixamos de perceber muitas coisas do campo sutil, dentre elas, a energia dos astros. Sim, ela existe!

Para termos uma ideia, um bom jardineiro sabe que não se podam árvores - ou plantas em geral - na lua cheia, porque a seiva das plantas está muito concentrada na copa. Assim, se você poda a copa nessa época, está sujeito as plantas não sobreviverem. Mas é sabido também a influência da lua nas marés ou mesmo na menstruação, porque a lua controla a água do planeta e nosso corpo é mais de 70% composto de água. Mas, enfim... continuando...

O que ocorre é que todos nós sofremos influência quase determinante do lugar onde nascemos e vivemos: o que nossos pais comem ou quais seus costumes, profundamente influenciados pela cultura e a cultura, começando pela língua, altamente dependente condições climáticas do lugar... Por exemplo: já reparou que o alemão é uma língua gutural, presa na garganta? Por quê?! Por que o português brasileiro é tão expansivo? No Nordeste é quase cantado? Tem a ver com quantidade de calor (e calor é energia).

As condições climáticas, por sua vez, têm a ver com as geografias dos lugares. E as geografias têm a ver com as pressões atmosféricas, que sofrem enorme influência, além da ação do próprio homem, do sol e dos outros planetas. A forma oval dos planetas tem a ver com as pressões gravitacionais que os planetas exercem uns sobre os outros. É como se nós pegássemos uma massinha de modelar e esfregássemos nas mãos em forma de círculo (que é, de fato, o movimento dos planetas em torno do sol).

Dessa forma, cada planeta exerce sobre a Terra uma pressão “xis” dependendo da sua distância da terra dentro do ciclo do céu.

Então...

A astrologia é um conhecimento milenar que procura prestar atenção nessas energias sutis da matéria. Numa atualização simplificada, grosseira e superficial, a astrologia é um conhecimento milenar baseado na percepção do comportamento humano em consonância com o ambiente, a Terra, os fenômenos sociais e os astros. Não estou falando da astrologia de banca de jornal, João Bidu e essas coisas! Estou falando da filosofia milenar oriental.

Pois bem, em 2017, entramos na regência de Saturno. Como sabemos? Pelo desenho do céu, pela posição dos astros. Um signo é, na verdade, uma constelação, uma configuração “tal” de astros, planetas, luas, sol...

Saturno, com seus anéis, representa o tempo, o deus que os antigos gregos chamavam “Cronos”. O tempo como destino. E o destino como consequência. Saturno, por representar o tempo, é o regente da colheita.

Se você se observar de 2017 pra cá, é bem possível que consiga listar coisas que estamos colhendo do que nós plantamos ou do que plantaram em nós lááá atrás; não só através de ações diretas, mas também inconscientes; traumas, desejos, vontades etc. Claro que estamos o tempo todo colhendo o que a gente planta, mas de 2017 pra cá, isso tem vindo com bastante força. Observe-se e observe o campo social.

Saturno, que representa o tempo, colhe fazendo uma espécie de limpeza espiritual, fazendo com que a gente se livre de determinados pesos, sentimentos e pensamentos venenosos ou que nos fazem mal, de alguma forma. Depois que se colhe e se limpa, é hora de ver o que sobrou do/no terreno. Aí é que entra a regência seguinte.

No ciclo do céu (de acordo com a mecânica mesmo dos astros), a regência seguinte à regência de saturno é o Sol. A passagem completa para esse novo ciclo, dentro do desenho do céu, transita pela constelação de capricórnio, que é, vamos dizer assim, onde saturno demonstra sua maior incidência sobre a terra (por isso que o signo de capricórnio é regido por Saturno). Então, agora, é como se saturno estivesse arando a terra; com aquele arado dos bois arrastando e revirando o solo pro agricultor poder plantar. Pois é! Nesse arado, tudo o que estava oculto aparece, todos os males estão vindo à tona (observe o que tem acontecido desde que Temer assumiu a presidência).

Estamos hoje, dia 16 de março de 2020, indo para a lua quarto-minguante, última fase da lua, ou seja, para o fechamento de um ciclo. Daqui a 4 dias, será minguante, dia 20, quando um novo elemento no desenho do céu assume a regência: o Sol. E dia 24, teremos o início de um novo ciclo, com a lua nova.

É um alinhamento previsto desde 1888 pela Helena Blavatsky, em seu A doutrina secreta. A regência do Sol trará muita coisa que está oculta à luz do dia. A regência do Sol iluminará toda artimanha, toda tramoia, todo plano subterrâneo. Estamos assistindo às últimas investidas do Grande Mal. Se preferirem outra matriz de observação das energias sutis, esse é o ano de Oxum e Xangô. Desses sei pouco! Alguém pode me orientar?

Pra quem acha que tudo o que eu estou falando é viagem, há uma explicação mais materialista do que está acontecendo:

A industrialização do mundo teve seu boom na geração dos nossos pais. Estamos no campo das grandes consequências.

Um mercado de consumo, cada vez que precisa girar mais rápido, precisa de uma igual velocidade na criação de um mercado de trabalho; porque mercado de trabalho é mercado de consumo, óbvio! Se o trabalho vivo (humano) é cada vez mais substituído pelo trabalho morto (máquina/computador/sistema financeiro), não há mercado de trabalho capaz de absorver a produção e, portanto, para haver mercado de consumo. A solução é criar produtos cada vez menos duráveis para acelerar a “necessidade” de consumo. Aumenta o lixo, aumenta o extrativismo. Nos dois casos, agressão à natureza!

Se não há mercado de trabalho formal, aumenta-se o mercado informal, a criminalidade e a miséria. Ou seja, degradação da natureza de um lado, degradação do humano do outro...

Chama-se Capitalismo. O planeta não aguenta! Tem que haver algo que reequilibre as forças da natureza. Tivemos vários avisos, vários. Tsunamis, furacões, inundações, incêndios na Amazônia, Austrália... Vários avisos!

A gente parece que num acredita!

Agora com o Coronavírus, pode ser que a gente leve a sério!

Bom destino a todos nós!

[1] SIMMEL, George. A metrópole e a vida mental [1902]. Disponível em: https://www.passeidireto.com/arquivo/5757965/simmel-georg-a-metropole-e-a-vida-mental. Acesso em 16/03/2020.

 
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