
o outro lado da coisa
OUTROS RELATOS DOS MESMOS FATOS
A cada edição, uma outra versão do que a grande mídia diz
ou do que ela, muitas vezes, nem diz.
o outro lado da coisa
OUTROS RELATOS DOS MESMOS FATOS
ensaios brasileiros
BEM VINDO, BEM VINDA,
O OUTRO LADO DA COISA era, originalmente, um jornal, geralmente de uma folha, que eu distribuía às pessoas nas ruas, aqui no Brasil, pessoas que esperavam em filas de banco, nas lotéricas, nas paradas de ônibus etc., em 2013, quando a extrema direita começou a se articular pra chegar ao poder. Era um jornal financiado pelo meu desejo e senso de obrigação histórica de apresentar outras leituras possíveis dos fatos sobre os quais falava a grande mídia televisiva, radialística e jornalística. Como diz um dos primeiros grandes comunicadores no Brasil, Assis Chateaubriant, "no Brasil, jornal, rádio e TV são instrumentos políticos". As postagens mais antigas conservam essa preocupação com a linguagem mais enxuta, com o texto mais curto, e abordagens mais didáticas, justamente para alcançar aquele público.
Hoje, com o público um pouco mais ampliado, O OUTRO LADO DA COISA, outros relatos dos mesmos fatos, se propõe a costurar fatos que, aparentemente, não teriam relação entre si, a fim de dar um quadro mais completo da realidade que os sistemas de informação fazem questão de fragmentar. A ideia é facilitar a compreensão e, mais ainda, a interpretação de tudo isso que está acontecendo.
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Léo Mackellene é poeta, músico e professor de argumentação jurídica, teoria literária e análise do discurso. Doutorando em "Educação Brasileira" pela Universidade Federal do Ceará (UFC). Mestre em “Literatura e Práticas Sociais” pela Universidade de Brasília (UnB) e graduado em Letras pela Universidade Federal do Ceará (UFC). Editor-chefe do Setor de Publicações Acadêmicas da Faculdade Luciano Feijão.
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Estreou como poeta com O livro dos mais pequenos silêncios (Mangues&Letras, 2006) e participou de antologias de contos e poemas premiadas. Em 2015, recebeu o prêmio "Destaque", no VI Prêmio Nacional Ideal Clube de Literatura. Entre 2009 e 2012, coordenou projetos de pesquisa nas áreas de memória cultural e história oral na Bahia, donde se originaram três livros: Carinhanha: entre rosas e veredas (2010), Carinhanha: entre o sabor e o saber (2011) e Carinhanha: entre rios de histórias (2012), este último financiado pelo Centro Cultural Banco do Nordeste. Em 2013, publicou A cigana analfabeta lendo a mão de Paulo Freire: considerações sobre alfabetização e letramento, financiado pela CAPES/CNPq. Em 2016, lançou o livro Língua e Poder na sala de aula: novas tendências para o Ensino de Língua Materna, em formato digital, para EaD, a convite das Faculdades UNINTA, de Sobral.
Em 2017, recebeu prêmio de "Menção Honrosa" pelo conto “Encantado”, no XIX Prêmio Ideal Clube de Literatura, que se transformou num capítulo do romance que logo viria a publicar, sua estreia como romancista, Como gota de óleo na superfície da água, que já mereceu resenhas de escritores renomados como Ana Miranda. Em 2017 ainda, participa da coletânea Penas, fluidos e bisturis, com a minicoletânea de poemas “O artesão de rascunhos, vida e morte de um amor inventado”, ilustrando os quadros do artista plástico paulistano Rogério Bessa, com outros poetas, cronistas e contistas de São Paulo. Ainda em 2017, publicou Ínfimus, um livro de “ditados pessoais” pela editora Rubra Cartoneira, de Londrina-PR, com ilustrações do coletivo Acidum Project, de Arte Urbana. Em 2018, é empossado na Academia de Letras e Artes do Nordeste (ALANE). Ainda em 2018, inicia uma série de livros-conto. O primeiro chamou-se O homem do pau mais bonito do mundo, prefaciado pelo grande escritor e jornalista Xico Sá, e, em 2019, O ovo da serpente, com referência clara ao momento atual do Brasil.
Na música, inspirou a banda O jardim das horas, título de um dos poemas do seu primeiro livro, que o convidou a recitar no primeiro disco "O quarto das cinzas" e a costurar, no encarte, as letras de música com poemas. O encarte é uma obra à parte, portanto. É um dos fundadores da banda "Estramonio", com quem gravou o primeiro disco, "Muda", com clipe da canção "Continue" gravado no Porto Iracema das Artes, em Fortaleza-CE. Tem parcerias com a musicista Joyce Custódio, com quem produziu o disco "Giramundo", em 2001, e o poeta Alan Mendonça, também seu editor. Entre 2016 e 2019, manteve um projeto de música cearense chamado "Trovador Eletrônico", título inspirado numa canção de Belchior, chegando a gravar o disco "Álbum Preto", com a produção musical de Fernando Catatau, do Cidadão Instigado, e Carlos Gadelha, d'O Jardim das horas.
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Em 2020, o Álbum Preto foi lançado em todas as plataformas de música, e já atingiu mais de 4 mil audições, de acordo com OneRPM.
